segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Panthéon et Jardin de Louxembourg


Ontem, depois de comermorar, em atraso, o aniversário do pai francês comendo o maravilhoso brigadeirão feito por mim, eu e Marion resolvemos passear pelo jardim de Luxemburgo.
A caminho do jardim dei de cara com o Panthéon: um monumento no estilo neo-clássico situado no monte de Santa Genoveva. Este é na verdade um mausoleum onde os maiores homens da história da França, como Voltaire, Rousseau, Victor Hugo, Émile Zola, Monnet, Alexandre Dumas entre outros duques, condes e barões, estão enterrados.


Depois da parada no Panthéon para admirá-lo e, claro, bater algumas fotos, resolvemos continuar com nosso caminho e enfim chegamos ao Jardin de Louxembourg. A expressão do inverno europeu. Lindo!


O lugar que é enorme e neste momento é a demonstração de estação, até então, por mim, desconhecida, apresenta a bela mistura entre o seco, o antigo, o frio e a presença do caloroso romantismo das diversas flores e cores... O lugar é magnífico, é mágico!


E quanto ao Palácio de Luxemburgo, que é atualmente sede do Senado francês, este foi construído em 1615 por Marie de Médicis, mãe do Rei Luis XIII. O jardim, que apresenta 25 hectares e onde antes era um hotel, foi comprado à François, duque de Luxemburgo, em 1612. A contrução/reforma como desejada pela Rainha mãe terminou em 1631, ano em que ela foi expulsa da corte.



Em 1664, Marie deixou em herança o Palácio do Luxemburgo ao seu segundo filho, Gastão de Orleans, o irmão mais novo do Rei. O palácio passou depois para a sua viúva e para a sua filha, Ana, duquesa de Montpensier, que fez dele a sua residência. A filha desta, a duquesa de Guise, herdou-o em 1660 e deu-o a Luís XIV em 1694. O palácio não voltaria a ser habitado até ser possuído por Luís XVI que o deu, em 1778, ao seu irmão, o Conde de Provença.


Durante a Revolução, não por muito tempo, serviu de prisão, em seguida foi o centro do Diretório Francês e mais tarde a primeira residência de Napoleão Bonaparte, como Primeiro Cônsul da França. Depois o palácio serviu de quartel general, que seria atacado pelas forças alemãs em 1944 se o general não tivesse se rendido. =]


Sorte nossa que o general se rendeu e que o Palácio e o Jardim de Luxemburgo puderam continuar por aqui, quase intáctos, prontos para nossa visitação. =]

E depois do passeio, casaaaaa.
Estava fazendo muito frio e nós estávamos cansadas.
Resultado: dormi cedo, logo depois de jantar.

=*

3 comentários:

  1. Gostei! Belo texto, simples e claro, com informações históricas. Apesar do "6" virado pra baixo mudar a data de herança do Gastão de Orleans, todo mundo entendeu que a Marie de Médicis não pode ter vivido 300 anos. Parabéns! Adoreu!!

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  2. Gostei muito do blog!
    passa no meu, futilnuncainutil.blogspot.com
    beijos

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